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/Sobre

     Minha história na fotografia começa meio às avessas... Normalmente os fotógrafos começam atuando em diversas áreas até encontrar o seu nicho, o seu principal foco. Pra mim a coisa não foi bem assim. 
     A dança me trouxe à fotografia. E não o inverso. O universo da dança esteve presente através das bailarinas da minha família. Esposa, sogra e cunhada faziam a sua arte, que era sempre acompanhada e admirada por mim.
     Tornei-me cada vez mais encantado por essa arte e, por estar sempre presente às apresentações delas, comecei a registrar através da fotografia suas performances nos palcos.
     Aos poucos, os amigos que a dança nos trouxe começaram a gostar das fotos e os inevitáveis pedidos de cliques se estenderam a esses amigos.
    
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     De repente veio um pedido meio doido de cobertura de um show inteiro. Susto! E a minha imediata reação: “Eu não sou fotógrafo. Sou veterinário. Fotografo minha esposa e conhecidos...”. 
-“Bora lá”, disse o bailarino, “sem compromisso. Dá o teu melhor, que pra gente tá tudo certo.”
     E fui eu pra um dos maiores desafios que eu já tive - até hoje - nessa vida de fotógrafo.
     Era um espetáculo de dança urbana, em uma sala da Usina do Gasômetro. Quem já foi sabe como é lá. Uma sala toda pintada de preto. Com nada de luz. Nada de ar condicionado. E aqueles malucos que se mexiam e se contorciam lindamente, mas muito rapidamente.
    
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     Suei como um cavalo. Pelo nervosismo, pelo calor, pela dificuldade... Mas deu tudo certo.
Material entregue e cliente satisfeito... Opa! Essa sensação é boa! É ótima! 
     Nasceu assim, meio por acaso, meio na marra, uma nova paixão.. A fotografia de espetáculos.
     Quem me conhece sabe que, se é pra fazer, eu vou fazer bem feito. 
     Então chegou a hora de encarar isso como deve ser. Muitas horas, muitos dias de estudo. Planejamento e investimento na nova carreira. Mais estudo. Alguns trabalhos. Mais um pouco de estudo... Muita, muita dedicação.
Muitos clientes vieram. Sempre fazendo o meu melhor. Sempre buscando melhorar minha técnica, meus conhecimentos, meus equipamentos, meu tratamento das imagens. Tudo.
     
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     Eu já estava efetivamente trabalhando com isso. Mas ainda faltava algo... O registro. Como disse anteriormente, se é pra fazer, vamos fazer direito. Incomodei por um ano inteiro alguns sindicatos e associações até que consegui, através do Sated/RS, meu registro profissional como “fotógrafo de cena”. Satisfação plena em ser o primeiro a trilhar esse caminho aqui no RS.
     Abdiquei das outras áreas da fotografia pra me dedicar exclusivamente aos espetáculos. A união de artes me fascina. Não poderia ser diferente. Conseguir 
registrar aquele movimento, aquela pose, que acontece em centésimos de segundo, e que nunca mais se repetirá, é incrível. É muito gratificante.
     Continuo estudando. Continuo buscando ser melhor fotógrafo. Entender melhor a luz, a dança, o movimento, as expressões artísticas. E estudando como posso eternizar os espetáculos da melhor forma.
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